Para pensar

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Dificil é ser justo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Férias compulsórias

Após sete semanas de um movimento pífio a feira de Pão de açúcar entra em recesso. Apesar de um informativo da feira, distribuído há alguns dias, divulgar que nela já teriam sido movimentados mais de um milhão de reais, ela para surpresa de muitos tirou férias. Não se sabe ainda, se e quando retorna do merecido descanso, já que com um movimento destes a fadiga toma de conta dos corpos cansados dos empreendedores que com fé, e esperança apostaram no sucesso retumbante de mais uma feira de sulanca.
Nos chama a atenção o numero divulgado, um milhão de reais (R$ 1.000.000,00). Convido-os a fazermos uma continha rápida: 1.000.000,00 dividido por sete que foi o número de semanas que houve a feira antes de seu, já dito merecido descanso, daria um montante de R$ 142.857,00, agora vamos dividir por um numero de vendedores, digamos 50, isso sendo bem otimista como o nosso prefeito adora dizer que é, já que na ultima feira havia uns 8 ou 9 comerciantes lá na feira, bem o resultado final é de R$ 2.857.00 para cada vendedor não é ruim não, resta saber se eles viram a cor deste dinheiro.
Pensar que uma feira livre, complexa como uma feira de sulanca poderia ser tomada por uma canetada em um gabinete da prefeitura é no mínimo ingenuidade, são tantas as variáveis que só de planejamento levaria muito mais que dois meses, o tempo de vida da feira. Deveria ter se ouvido os empresários locais, ou a prefeitura acha que são todos um monte de burros que se uma feira nos moldes da que foi feita fosse viável eles já não teriam se mobilizado e por conta própria criado uma todo empresário gosta muito de política, porem todos gostam muito mais de seus negócios e enxergassem em uma feira em pão de açúcar como um bom negocio não haveria prefeito no mundo que os impedisse de criá-la.
Agora há quem acha que tem o rei na barriga e não ouve o povo é nisso que dá, e podem estar certos que muito ainda vais se ouvir falar deste feira, muitas piadas ainda serão criadas. E se é que eu conheço este grupo que a inventou podem estar certos que eles irão colocar a culpa do fracasso da feira no grupo Calabar.
Assim será, se ela tivesse dado certo seria a feira do tampa, como deu errado a culpa é dos Calabar.

2 comentários:

Ronaldo Veiga disse...

Pois é, a feira é apenas uma tentativa desesperada que não deu certo, haja vista em que num ano aonde as eleições estão aí, na cabeça deles vale fazer tudo. Entretanto acham que as pessoas são burras e que não sabem separar do rael ao imaginário. O povo conhece a realiadade e está cada vez mais independente e politizado, prova disto será o resultado das urnas que logo, logo irão mostrar quem é que vai mudar muita coisa por aí e mostrar uma juventude unida em defesa da vida e de nossa cidade. Nossa justiça será o voto na urna para legitimar um prefeito escolhido pelo povo e não colocado da forma macabra como foi feito.

VIVA TAQUARITINGA disse...

A idéia da feira, se não fosse meramente eleitoreira, seria uma viável opção para alavancar ainda mais o crescimento da futura cidade de Pão de Açúcar. Entretanto vale salientar que, todas, absolutamente todas, as feiras que alavancam a economia da nossa região surgiram de iniciativas populares, de uma real necessidade de seus idealizadores buscarem alternativas para comercializarem os seus produtos, ou seja, surgiram de cima baixo para cima e não de cima para baixo, cabendo aos governantes o papel de buscar melhorias como aconteceu com a implantação dos pólos em Santa Cruz e Toritama. A frustrada tentativa de iludir o consciente e politizado povo de Pão de Açúcar com uma coisa que eles são PHD, representa o maior fracasso de um gestor que entrou pela janela e não disse para que veio. Também não vai dizer, pois o tempo e o voto dos taquaritinguenses não legitimarão quem não tem legitimidade nem competência para governar.