Vimos ao longo dos anos muitos tipos de políticos, uns ricos, outros nem tanto; uns simpáticos, outros nem tanto; honestos, outros... bom, deixa pra lá. E temos aquele clássico, o boa gente, fala com todos, nunca diz não a ninguém e esta sempre disposto a prestar qualquer tipo de auxilio. Mas e quanto ao homem de espírito público, será que os temos com abundância?
Políticos, geralmente, pós-eleitos se acham ungidos, donos de um ego enorme. Mas e o povo como é tratado? E a coisa pública, eles tem o devido respeito?
É normal vermos gente que só por que esta em determinado cargo tratar a população, os mais carentes com frequência, com uma arrogância incrível. Bens do povo funcionam quase que como sendo deles próprios. Não se tem a real noção do público e do privado, há uma mistura. Bens como ambulâncias, tratores, carros para fins estudantis, chegam a ponto de serem guardados nas garagens particulares desses senhores.
Funcionários são feitos de “bolinha” jogados de cá pra lá a cada mudança do eleito da vez, não são tratados como servidores públicos, como funcionários da prefeitura, mas como funcionários do prefeito. Com frequência o que chega perde um tempo precioso falando dos erros do que acabara de sair, se este passasse mais tempo olhando para o pára-brisas ao invés do retro-visor certamente teriam muito mais chances de fazer o que o povo espera que seja feito.
O homem de espírito público não quer apadrinhados políticos, quer técnicos. Não quer puxa-saco quer gente competente e que tenha coragem de ser franco e dizer que determinada decisão esta errada. O ex-presidente Fernando Henrique certa vez falou “que todo governante precisa ter na sua equipe alguém que o peite”
O homem de espírito público sabe que não pode agradar a todos, que às vezes será preciso ferir amigos em nome do bem estar da coletividade. Ele não se preocupa se um funcionário não é seu eleitor, mas se ele faz o seu serviço direito.
Quem assim se porta não vive em uma eterna campanha, ele tem com clareza que apurado os votos é chagada hora de trabalhar, pois tempo invariavelmente é curto, e o povo tem pressa.
Os legislador não ficam atravancando o caminho. Fiscalizar não significa impedir que trabalhe. E sim não deixar que o que é do povo seja tratado com desrespeito.
A nova política não aceita mais gente que não tenha o discernimento que, de um vereador ao presidente da republica são todos funcionários do povo, e a este deve prestar contas, ouvir e acima de tudo respeitar, tendo sido votado ou não por ele. Os velhos coronéis não terão mais espaço, hoje em dia espera-se políticos modernos, sem os velhos ranços do passado.
Estamos próximo de sermos novamente convocados para exercermos o maior dos direitos da democracia, votar. Vamos procurar em meio aos candidatos àquele que mais se aproximam do homem de espírito público. O boa gente nem sempre o é.
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teswte
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