Para pensar

Ser bom é facil,
Dificil é ser justo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

13 de dezembro

Hoje faz 39 anos de um dos capítulos mais tristes de vergonhosos da historia do nosso país. Em 13 de dezembro de 1968 foi decretado o Ato Institucional nº 5 (AI 5) que deu amplos poderes ao governo dos militares. Alguns escritores tratam este ato como sendo o golpe dentro do golpe no que particularmente acho que estão cobertos de razão.
Com o AI 5 o congresso foi fechado, crimes ditos políticos eram julgados em tribunais militares sem ser necessário previa analise de magistrados, a censura endureceu ainda mais, políticos democratas foram banidos do país como, JK, Jango e o nosso saudoso Miguel Arraes, entre outros. Isso para ficar em pouquíssimas coisas do que foi feito no país a partir daquele fatídico dia.
Trago agora para nossa realidade atual, o parlamento municipal constantemente ignorado, não se tem o menor respeito pela oposição, o executivo trabalha como se tivesse plenos poderes para mandar, desmandar e humilhar aqueles que com legitimidade discorda de seus atos. A oposição é tão importante para a democracia quanto os que estão no poder.Mas sempre há aqueles que se travestem de democratas, mas no fundo no fundo morrem de saudade dos anos de chumbo. Triste realidade a nossa. Só nos resta torcer e trabalhar para que a democracia volte a ser tratada com toda sua plenitude em nosso município

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Comunidade FM

Nos que fazemos o blog Politicando em Taquara, parabenizamos a Radio comunidade FM pela excepcional série Memória Política, que esta fazendo um resgate histórico das eleições municipais de Santa Cruz do Capibaribe.
Com esta série a comunidade vem mais uma vês mostrar e demonstrar como se faz jornalismo de maneira digna e honesta.
Louvável a iniciativa de não permitir que uma importante parte da história desta jovem, mas exitosa cidade caia no esquecimento.
Parabéns a Comunidade e a seus diretores, jornalista e a todos que estão colaborando com este lindo trabalho. Ao resgatar a historia de Santa Cruz a própria comunidade esta fazendo parte dela.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Na contramão do mercado

Surge em Pão de Açúcar a ideia de se formar uma feria livre de confecções, a popular feira da sulanca. Ideia gerada nos gabinetes da prefeitura. Porém será que esta é uma boa ideia, ou é apenas mais um factoede eleitoreiro de quem não esta conseguindo mostrar ações que realmente mude a imagem que é o povo de Pão de Açúcar tem desse grupo?
Vamos aos fatos: especula-se que em novembro será criada uma mega-feira de sulanca em Pão de Açúcar, feira esta que funcionará segundas e terças, no mesmo dia há as feiras de Caruaru, Toritama e Santa Cruz, portanto o que levaria um comprador adentrar em Pão de Açúcar para fazer suas compras e não seguir direto e fazê-las em Santa cruz onde fatalmente haverá muito mais opções de mercadorias. Uma simulação para entendermos melhor, determinado freguês vem com uma encomenda de mosqueteiro da Paraíso, lingerie da Magda, camisas Rotulo do Corpo e shortes da Rota do Mar, pois bem ele entra aqui e compra os mosqueteiro e as camisas e vai para santa cruz comprar o restante da encomenda, perdendo tempo com esta parada, ou seguiria direto e faria todas as compra em um só lugar onde encontraria todas as peças. O que você faria?
Outro ponto. Instituições de extremo respeito que ha anos vem auxiliando micro e pequenos empresários como o SEBRAE fez recentemente uma pesquisa onde constatou-se que as feiras estão perdendo em volume de negociação cerca de 20% ao ano, isto há alguns anos, quem negocia nas férias já percebeu a veracidade dessa pesquisa, não temos mais fins de anos de estouro de vendas como no passado. Para o SEBRAE a criação de parques de feiras, como esta ocorrendo na região só faz aumentar os custos das empresas dificultando ainda mais o já cansado ramo de confecção. Creio que quem trabalha no Santa Cruz Moda Center percebe claramente que em se falando de volume de vendas a mudança foi muito ruim, diminuiu-se consideravelmente o volume de vendas.
Agora pergunto, será que a prefeitura conhece o SEBRAE e reconhece a importância dele para todos os ramos de atividade? O SEBRAE esta lá pronto para ajudar qualquer um que vá em busca de auxilio, se querem fazer uma coisa seria que realmente dê resultados procurem se informar e medir a viabilidade de seus projetos. Agora se intenção e apenas de criar noticia para manter o nome em evidencia visando outubro próximo ai a historia é outra. Há algumas semanas vieram com uma estória de um gasoduto que passaria em Pão de Açúcar e assim ajudaria as empresas locais, imagino eu como será a engenharia para fazer uma overlok trabalhar a gás natural, esta eu que ver de perto.
Há duas semanas houve em Santa Cruz uma audiência pública para debater o novo sistema tributário do país, estavam presentes deputados, representantes da secretaria da fazenda do estado, entidades de classe em fim toda uma gama de interessados no assunto, da prefeitura de Taquaritinga mingúem. Isto mostra como a prefeitura esta preocupada com os comerciantes da cidade. Fato curioso é que presidindo a audiência estava o deputado Sebastião Rufino, ele que por mais de uma vês foi o candidato do atual prefeito. Mas talvez o prefeito não saiba que Taquaritinga, graças aos confeccionistas, agora faz parte do projeto POLO DE CONFECÇÃO DO AGRESTE, e com o advento do supersinples aumentou consideravelmente a carga tributaria da região é de suma importância debater para encontrarmos uma solução para este problema. Mas como na audiência só estavam os interessados no assunto não compensa ir ou mandar alguém, já uma feira todos vêem fica-se bonito na foto. Uma feira é muito mais espetaculoso.
Não se pensa no se pode fazer para ajudar o povo, não digo ajudar dando as coisas como é de habito, admito porem que o próprio povo explora, mas uma ajuda substancial que mude a realidade da população para que ela não mais tenha que viver nas portas da prefeitura pedindo algo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

“Conheceis a verdade e ela vos libertará”

Confesso que sou eleitor Calabar desde sempre por assim dizer. E nunca tive muitas dificuldades em defender meus candidatos, visto que sempre confiei muito em todos. Porem devido aos últimos acontecimentos, na política da terra das dálias fiquei a pensar: será que estes homens a quem eu sempre dera o meu mais sincero voto de confiança são realmente dignos dele?
Nossos candidatos nos aparecem de quatro em quatro anos pedindo para que confiemos neles. Ate ai tudo certo, naturalmente político vive de votos. Mas quando se elegem eles confiam no povo? O mesmo povo que os colocou lá, na posição que agora ocupam?
Nesse processo da cassação de prefeito Zeca, como foi a atuação, para com o povo, de vereadores, secretários e lideranças políticas em geral? Pelo que me lembro foi um festival de mentiras. Sem entrar no mérito da questão, com todas as provas produzidas durante o processo, era impraticável a absolvição. E todos sabiam disto, porem, insistiam em afirmar que tudo ficaria como estava, mentindo, enganando ou popularmente falando, tapeando o povo aquém pediram pare que lhes dessem um voto de confiança. Mas admitamos a hipótese de que eles, também tenham sido enganados, o que dizer de um político que contrata um advogado que não fala a verdade para seu cliente? Da mesma forma ele poderá agir em relação a um empreiteiro, que mente na execução de uma obra ou de um fornecedor que o mesmo faz a com merenda escolar, por exemplo.
Agora aproxima-se as eleições, e certamente todos devem estar certos de uma vitória tranqüila, já que a prefeitura lhes foi tomada de forma tão, digamos, injustas. Por meios outros que não o voto direto do povo como deveria ser. Certamente aqueles que não confiaram no povo, para dizer claramente a real situação, viram em nossas portas pedindo para que nos os ajudem a reparar o “erro” cometido pela justiça. Agora pergunto, eles merecem confiança? Confiança não deveria ser uma via de mãos dupla, eu confio em você e você confia em mim?
Por outro lado vivemos hoje em Taquaritinga um engodo jurídico, administrados por um prefeito que não foi legitimamente eleito, que conta com o apoio de um deputado que fala muito, mas pouco faz, ou melhor, faz sim, adora gastar papel e tinta com inúmeros requerimentos para dizer que é muito atuante. Nem só de requerimentos vive um deputado, mas da capacidade de fazer acontecer e nisto ele ainda esta devendo.
Hoje na prefeitura o que se vê é uma claque de “aspones”, ou como diria um velho amigo, tem muito cacique pra pouco índio. Isso me faz lembrar o poema Vou-me embora pra pasárgada de Manoel Bandeira:

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo de rei
tenho a mulher que quero
Na cama que escolherei...


Para os amigos do rei tudo pode tudo é permitido.
Havia um assecla que adorava bradar nos microfones que a prefeitura vivia abarrotada de dinheiro, mas como é de praxe no meio político as vozes calaram-se após a ascensão.
Ora, mas é claro que não há um só político que ache que os pobres mortais que lhes elegem mereçam saber verdade. O povo é usado como massa de manobra. Gado, que depois de cumprir sua obrigação de votar, pode tomar qualquer destino, contanto que daqui a quatro anos estejam prontos a mais uma vez, se dirigir à urna e lhes conferir o voto.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um pouco mais sobre Turismo

Vamos continuar falando mais um, pouco sobre este assunto que sem duvida alguma é o nosso principal produto, e o meio pelo qual podemos trazer uma nova realidade para Taquaritinga do Norte.
Como já falamos antes, o turismo deveria ser tratado de forma muito mais profissional do que foi tratado ate agora. Esta semana estive visitando alguns Hotéis e pousadas da cidade, confesso que fique muito bem impressionado com a forma que os empreendedores desta área estão se portando. Já há claramente uma visão voltada pra o profissionalismo. As pousadas estão bonitas, sóbrias e aconchegantes, os hotéis idem.
No entanto o poder público reluta em fazer uma revolução a área, talvez seja pela necessidade de ter que por para trabalhar partidários que com certeza tem muita boa vontade, mas falta-lhes visão de futuro. Sei que alguns ficarão enraivecidos com a proposta que farei, mas podem ter certeza que é no intuito de fornecer uma alternativa. Bem próximo de nos temos uma faculdade de turismo, por que não ir buscar na academia os técnicos que se precisa para planejar o turismo de Taquaritinga?
Outro ponto a favor é a localização de Taquaritinga, muito privilegiada. Além de suas belezas naturais, um verdadeiro presente de Deus, nossa cidade esta muito bem localizada. Vejam só, Taquaritinga encontra-se no centro de duas importantes cidades pólo, a 100km de cada, cidades estas que contam cada uma com seu aeroporto, estamos também a 200km de duas capitais, mais uma vez estas são dotadas de importantes aeroportos. Contudo ainda há quem pense em trazer para Taquaritinga “turistas” de Santa Cruz, Toritama, Vertentes, Jatauba entre outras cidades próximas. Trago como exemplo a cidade de Triunfo no alto sertão pernambucano, uma cidade linda e acolhedora. Se seus administradores pensassem nos turistas de Santa crus da Baixa Verde, Flores, Calumbi, Princesa Izabel e cidades circunvizinhas seu turismo não seria forte como hoje é. Triunfo tornou-se um exemplo de turismo levado a serio, ainda que seja longe, muito longe dos grandes centros. Problema este nos não temos, o nosso problema está na mente de quem cuida de forma amadora do assunto.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Taquaritinga, cidade Turística?

É muito bonito ouvir das pessoas que administram Taquaritinga que nossa cidade é uma cidade turística por causa disto, por causa daquilo. Mas será que eles têm razão? Taquaritinga já está preparada para receber esta nomenclatura de CIDADE TURÍSTICA, ou será que ainda somos, por enquanto, espero uma cidade com um grande potencial turístico? Convido-os a refletir um pouco sobre o assunto.
Primeiro uma cidade turística tem turistas o ano todo, lógico que há a temporada de alta, mas mesmo na baixa temporada você sempre terá gente visitando estas cidades. Na época de baixa as pessoas hospedam-se, na cidade, quando por pouco tempo, por um fim de semana, na alta temporada esse tempo pode, e geralmente, é estendido, afinal de contas as pessoas estão de férias e querem mesmo é aproveitar. Não me consta que Taquaritinga viva sempre com visitas. A não ser nos eventos, mas disto falaremos mais pra frente.
Outro ponto é cultural, cidades turísticas, as pequenininhas com é o nosso caso, o povo tem o turismo como cultura, o turista é a mola mestra da economia local, por isso é bem tratado, chegando quase a ser paparicado, por todos os moradores. Vou lhes contar uma historinha que aconteceu com um grupo de amigos que estava de férias em uma cidade, que não revelar o nome para evitar comparações e esse não é o propósito, e sim que a gente perceba se tratamos os nossos turistas de forma parecida. Pois bem, estes amigos, um grupo de cinco pessoas, estavam na cidade ha dois dias, na noite do terceiro dia haveria um show, como o hotel era próximo ao lugar do evento decidiram ir a pé, qual não foi a surpresa que no meio do caminho começa uma forte chuva, eles não tinham guarda-chuva, com certeza assistiram ao show absolutamente encharcados, mas caminhava a sua frente um rapas que estava com um guarda-chuvas, os amigos começaram a brincar, como é próprio de nossa região, falando que ele poderia lhes emprestar o guarda-chuva, inesperada foi a reação do rapaz que simplesmente virou-se e lhes entregou o tão desejado objeto, surpresa geral, o rapaz falou que pegaria o ônibus ali próximo e que podiam ficar com o guarda chuvas que depois ele pegaria no hotel, e seguiu caminhando na chuva. Só após chegarem ao hotel souberam que a rapaz era funcionário lá, e havia acabado seu turno aquela hora. Agora pergunto se fato semelhante ocorre-se aqui, penso que o turista iria pro show igual a um pinto molhado. Falta-nós a cultura turística, já vi ser negado água para se por em um carro que esquentara subindo a serra.
Dia destes ouvi a secretaria da pasta de turismo, lamentando em uma entrevista que as cidades vizinha não mais comentavam sobre Taquaritinga, fiquei a imaginar como pode um lugar se desenvolver turisticamente com um pensamento apequenado deste. As pessoas estão pensando turismo de forma limitada a eventos, onde você enche a cidade por uma noite e de madrugada 95% das pessoas já tem ido embora. O pior é que se acha isso um sucesso absurdo.
O turismo deve ser tratado de forma profissional, deve ter uma forte ação de governo, o setor empresarial investir em infra-estrutura e os trabalhadores procurarem permanente capacitação. Este tripé sustenta o turismo em qualquer lugar que queira ser lembrado com um bom lugar para se visitar. Parcerias, como as que houve no passado com instituições como, SEBRAE, SENAI e SENAC, para capacitar as pessoas que operam no turismo, deveriam ser retomadas o mais breve possível. Criação de um simples centro de informação ao turista, um cadastro de guias e o credenciamento destes, já ajudaria muito. E vamos deixar de dar tanta importância aos mega eventos, pois é um investimento sem retorno, e só atrai o publico da redondeza. Pensem turismo de forma séria.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Retratos de uma imprensa refém da politicagem interiorana

Não é novidade para ninguém a forma mesquinha com que alguns meios de comunicação de nossa região tratam do assunto POLÍTICA. Vemos rádios serem usadas única e exclusivamente como se fossem partes de eternos guias eleitorais. Uns sem muita cerimônia simplesmente não comentam os erros cometidos por seus aliados, mas por sua vês dão ênfase sem tamanho a tudo que estes fazem que supostamente traga algum tipo de beneficio a população.
Meio de informação tem em sua essência o único dever de informar, seja qual for à informação ela teria que ser passada a população sem nenhum tipo de coleguismo. Porem o que vemos sistematicamente são dados sendo omitidos apenas por conta de estes meios de comunicação serem umbilicalmente ligados a uma ou outra facção política. Noticia como investigação, processo ou condenação, dos amigos, são simplesmente omitidos.
Em pesquisa recente feita pelo Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor), constatou-se que entre 1999 e 2004 foram concedidas 2.205 concessões para rádios comunitárias, destas metade foi a grupos que possuem algum tipo de vínculo político-partidário. É notório o poder de uma radio em uma pequena cidade, onde ainda se preserva o habito de ouvir rádios e se tem este como o principal meio de informação. Ter o controle de tal meio trás dividendos eleitorais imediatos.
Todos nós sabemos do poder exercido em seus estados pelas famílias Sarney, Barbalho, Jereissati, Collor de Melo e Magalhães. É sabido também que todo este poder vem , em grande parte, com a ajuda dos meios de comunicação controlados por eles. Alem da ajuda política há uma enorme ajuda financeira, visto que trata-se de negócios altamente rentáveis.
Cabe-nos fiscalizar e exigir que concessões públicas, como é o caso de rádios se mantenham imparciais de fato, não que fiquem com uma mascara de imparcialidade e por trás privilegiem seus amigos. Diga não a locutores hipócritas, se estes por algum motivo são partidários de alguém, como tem eles todo direito democrático de sê-lo, que digam claramente, que seja frontal, franco e não fiquem com esta tática de memória seletiva, falando meias verdades, o que em nossa opinião se torna pior que a mentira mais deslavada.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Espírito público, que diabos é isto?


Vimos ao longo dos anos muitos tipos de políticos, uns ricos, outros nem tanto; uns simpáticos, outros nem tanto; honestos, outros... bom, deixa pra lá. E temos aquele clássico, o boa gente, fala com todos, nunca diz não a ninguém e esta sempre disposto a prestar qualquer tipo de auxilio. Mas e quanto ao homem de espírito público, será que os temos com abundância?
Políticos, geralmente, pós-eleitos se acham ungidos, donos de um ego enorme. Mas e o povo como é tratado? E a coisa pública, eles tem o devido respeito?
É normal vermos gente que só por que esta em determinado cargo tratar a população, os mais carentes com frequência, com uma arrogância incrível. Bens do povo funcionam quase que como sendo deles próprios. Não se tem a real noção do público e do privado, há uma mistura. Bens como ambulâncias, tratores, carros para fins estudantis, chegam a ponto de serem guardados nas garagens particulares desses senhores.
Funcionários são feitos de “bolinha” jogados de cá pra lá a cada mudança do eleito da vez, não são tratados como servidores públicos, como funcionários da prefeitura, mas como funcionários do prefeito. Com frequência o que chega perde um tempo precioso falando dos erros do que acabara de sair, se este passasse mais tempo olhando para o pára-brisas ao invés do retro-visor certamente teriam muito mais chances de fazer o que o povo espera que seja feito.
O homem de espírito público não quer apadrinhados políticos, quer técnicos. Não quer puxa-saco quer gente competente e que tenha coragem de ser franco e dizer que determinada decisão esta errada. O ex-presidente Fernando Henrique certa vez falou “que todo governante precisa ter na sua equipe alguém que o peite
O homem de espírito público sabe que não pode agradar a todos, que às vezes será preciso ferir amigos em nome do bem estar da coletividade. Ele não se preocupa se um funcionário não é seu eleitor, mas se ele faz o seu serviço direito.
Quem assim se porta não vive em uma eterna campanha, ele tem com clareza que apurado os votos é chagada hora de trabalhar, pois tempo invariavelmente é curto, e o povo tem pressa.
Os legislador não ficam atravancando o caminho. Fiscalizar não significa impedir que trabalhe. E sim não deixar que o que é do povo seja tratado com desrespeito.
A nova política não aceita mais gente que não tenha o discernimento que, de um vereador ao presidente da republica são todos funcionários do povo, e a este deve prestar contas, ouvir e acima de tudo respeitar, tendo sido votado ou não por ele. Os velhos coronéis não terão mais espaço, hoje em dia espera-se políticos modernos, sem os velhos ranços do passado.
Estamos próximo de sermos novamente convocados para exercermos o maior dos direitos da democracia, votar. Vamos procurar em meio aos candidatos àquele que mais se aproximam do homem de espírito público. O boa gente nem sempre o é.

domingo, 26 de agosto de 2007

Pão de Açúcar independente, o que é feito por isso?

Há tempos que se fala nessa tal “independência de Pão de açúcar”, mas perguntamos o que é feito para que ela realmente aconteça? Pois sabemos que para um tema tão complicado e difícil como este, não basta apenas falar sobre o assunto, e esperar que um dia os nossos representantes resolvam o nosso problema. É necessário atitude e disposição para lutarmos por aquilo o que almejamos.
Sabemos que varias vezes dilemas como o vivido por nos, foram enfrentados por outras pessoas e que, diferentemente do que é feito em pão de açúcar partiram para a ação e com coragem, enfrentando fortes oposicionistas, conseguiram aquilo que achavam ser de direito.
Olhemos para a história do nosso país, onde de uma maneira meio atrapalhada, uns ate dizem que de forma comprada, o fato é que hoje somos um país independente. Não podemos imaginar que a coroa portuguesa tenha ficado feliz em perder sua mais promissora colônia. Pouco é falado, mas nos meses que antecederam aquele 07 de setembro ouve luta e derramamento de sangue.
Voltemos para mais próximo de nos, cronologicamente e geograficamente falando. Lembram-se o que Jose Augusto Maia fez para poder declarar sua “independência” na eleições de 1998? Pois bem, rememorando, foi necessário romper com o grupo que historicamente seguia, lógico que muitos foram os descontentes, imagino que não deva ter sido nada fácil para ele, praticamente sozinho, tomar uma atitude dessas. Mas, mais uma vez com a coragem que se deve ter em momentos decisivos, ele Jose Augusto, enfrentou a todos e persistiu, hoje como é do conhecimento de todos, trata-se da figura política de maior expressão em nossa região. Ha e o que aconteceu com o seu antigo grupo, “os cabecinhas?” Acabou, e hoje reina soberanamente em seu lugar “o taboquinha” criado por quem, por ele, Jose Augusto Maia.
Isto posto, voltemos a nossa terrinha, o que é feito de pratico para a “independência” de Pão de açúcar? Quantos estão dispostos a tomar de fato as rédeas de nosso futuro nas mãos e guiarmos rumo à prosperidade ou não, mas terá sido nos que decidimos os rumos de nos destino? Quem esta disposto a romper, se preciso for, com um grupo que nunca nos deu o devido respeito, e valor. Que nos bajulam na época das eleições e depois é uma luta para conseguirmos qualquer coisa para cá, um grupo que sequer considera a possibilidade de o candidato não sair do seio de sua corte?
É preciso ter coragem para enfrentar as adversidades, mas é nas adversidades que surgem os grandes lideres. Se Pão de Açúcar realmente quer sua “independência” que lute por ela, que tenha ATITUDE de é independente. E vejo que é isso que nos falta ATITUDE.